2 de Janeiro de 1998/Capão Redondo/São Paulo/Brasil.
Eram por volta das 21:30h, quando Fernando Mariano de
Oliveira de 24 anos, estava a conversar com a sua prima Luciene da Cunha Lopes
22anos, na sala da sua residência que se situa no bairro de Capão Redondo, na
cidade de São Paulo. A noite estava quente e o céu limpo. A dado momento, pela
porta que dá acesso á varanda, algo luminoso no céu chamou a atenção dos dois.
Fernando e Luciene então decidiram ir até á varanda averiguar do que se
tratava. Qual não foi o seu espanto, quando viram uma bola de luz que se
deslocava a baixa altitude e por cima dos telhados das residências do bairro.
Tinha uma cor branca, levemente amarelada, e não produzia nenhum ruído. Aquela
luz tinha movimentos inteligentes. Pois ora subia rapidamente, ora descia,
tinha movimentos lentos, para de seguida ter acelerações bruscas. A sua
luminosidade era um pouco menor que a iluminação dos postes da via pública.
Fernando e Luciene indignados com o que estavam a ver, foram
chamar os outros familiares que estavam dentro da residência para presenciar o
fenómeno. A mãe de Fernando a sra. Maria Cristina Soares de Oliveira, 46 anos,
Alan Bruno de Oliveira, de 10 anos, irmão de Fernando, Katiuscia da Cunha
Lopes, irmã de Luciene e prima do Alan, todos observaram espantados as
evoluções daquela misteriosa esfera luminosa.
A residência localizava-se num local elevado, e a varanda
onde se encontravam, tinha uma vista privilegiada que permitia acompanhar com detalhes
aquelas estranhas evoluções. Indignados, interrogavam-se sobre o que seria
aquilo. Por coincidência ou não, os cães da região ladravam continuamente
naquele momento, e a emoção daquelas pessoas era tanta, que tinham-se esquecido
da câmara de filmar, uma GR-AX 808, compact VHS. Então Alan foi a correr buscar
a câmara e começou a filmar. A meio da filmagem, Alan passa a câmara para a
prima Katiuscia que acabou de filmar a estranha luz.
O sr. Waldir Mariano de Oliveira, artista plástico, de 47 anos, pai de Alan quando chegou a casa encontrou a família eufórica. Depois de ser informado e de ter assistido ao filme, percebeu que algo de estranho e invulgar tinha ocorrido ali. Então tratou de procurar a imprensa e especialistas, para analisarem as imagens na intenção de descobrir o que o seu filho e sobrinha tinham filmado.
Pelo fenómeno ter se manifestado perto de de 30 minutos, e
num horário onde as pessoas ainda estavam acordadas, foram várias dezenas ou
centenas, as testemunhas que presenciaram o fenómeno.
Analisando o vídeo e levando em conta os depoimentos das
testemunhas, pode-se constatar que o diâmetro daquela esfera de luz situava-se
entre os 20 e os 25 cm de diâmetro. Também se verificou com mais detalhes, que
na parte superior daquele objecto, havia uma saliência de cor esverdeada, tipo
fosforescente, com um brilho mais fraco em relação ao corpo.
Seria um balão? Não podia ser, pois normalmente era levado
pelo vento. Um brinquedo movido por controle remoto, um pequeno helicóptero,
também foi descartada, pelo silêncio, pelas manobras no local e pelos
depoimentos das testemunhas que diziam estar distantes daquela luz não mais do
que 150 metros. A hipótese do raio globular também foi descartada pelo
silêncio, pelas manobras e principalmente pelo tempo de duração, que foi perto
de 20 minutos.
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